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O Centro de Investigação em Sistemas Ciberfísicos do Algarve (CISCA) combina as áreas científicas de Informática, Eletrónica e Ciências Naturais e desenvolve a sua investigação em duas áreas de aplicação principais: sistemas sustentáveis, onde o foco é a saúde e o bem-estar dos ambientes naturais; e sistemas para sociedades inclusivas, centrando-se nas pessoas e, de uma forma mais geral, nas sociedades.

O centro surgiu como reestruturação e alargamento do Centro de Eletrónica, Optoeletrónica e Telecomunicações (CEOT). Foca-se na utilização de sistemas ciberfísicos para intervir e ter impacto em duas áreas principais. A primeira é a área de sistemas sustentáveis, onde o nosso foco é a saúde e o bem-estar dos ambientes naturais, tendo em conta a interdependência de todos os seres vivos e correspondentes ecossistemas. Alguns exemplos de aplicação são: redes elétricas inteligentes e sistemas de gestão de energia focados na utilização de energias renováveis; utilização de sistemas distribuídos e optoeletrónica espetral para suporte à produção agroalimentar; desenho de sistemas de libertação de fármacos com menor pegada ambiental; físico-química computacional aplicada ao estudo da combustão de hidrogénio.
Enquanto que a primeira área se foca no ambiente, a segunda área, sistemas para sociedades inclusivas, foca-se nas pessoas, grupos e, de uma forma mais geral, nas sociedades. Na nossa visão, a utilização de sistemas ciberfísicos tem um grande potencial para melhorar o funcionamento de instituições e organizações, onde, por exemplo, o acesso à informação por parte dos cidadãos é facilitado, explora-se formas de trabalho mais eficazes, e visa melhorar-se a educação e o bem-estar das pessoas. Alguns exemplos de aplicação são: utilização de novas formas de ensino digital inovadoras como sistemas de aprendizagem inteligentes ou jogos sérios, para chegar de forma eficaz e estimulante às novas gerações digitalmente letradas; sistemas inteligentes afetivos, capazes de perceber o nosso estado emocional e ensinar-nos a lidar com emoções negativas (melhorando a saúde mental e bem estar), e sistemas de governação eletrónica capazes de fornecer serviços mais acessíveis aos seus utilizadores, mas também de incluir a participação ativa das comunidades, através de plataformas colaborativas.